quinta-feira, 31 de março de 2011

Ultrasom de Translucência Nucal

Esse é o próximo ultrasom que eu vou fazer na segunda-feira dia 04/04/2011...vamos conhecr mais um pouco sobre ele?!


Por Alexandre Magri / Revista Crescer
    Cada vez mais a tecnologia favorece, beneficia e ajuda o homem. Isso é evidente em todos os campos, se confrontarmos a sociedade da primeira metade do século passado com a atual: carros, tevês, informação em tempo real... E olha que não faz tanto tempo assim, né?
    Na medicina, esses avanços são ainda mais presentes. O que antes era feito através de grandes cirurgias, hoje faz-se utilizando métodos bem menos invasivos, como a videolaparoscopia. Por exemplo: uma simples cirurgia para remover um apêndice inflamado deixava uma grande cicatriz; com a videolaparoscopia, faz-se dois furos com 1 cm de diâmetro e, através deles, insere-se no paciente uma microcâmera. Remove-se o apêndice, sem quase deixar nenhuma cicatriz, reduzindo ainda as chances de infecção, o prazo de internação e ainda melhorando o pós-operatório.
    Esse é apenas um dos milhares de exemplos. Poderíamos ainda citar outros, como os exames de ressonância magnética, a tomografia... O próprio ultra-som, hoje tão banal...
    Pré-natal é novidade, em termos de Brasil: duvido que nossas avós o faziam. Só descobriam que estavam grávidas quando aparecia a barriga. Os procedimentos médicos, os exames e até mesmo a ciência eram muito rudimentares. Até mesmo para nossas mães, e estamos falando de um passado de aproximadamente 30 anos, o acesso a ultra-sonografias era coisa pra poucas, muito poucas mesmo: o pré-natal consistia em ir ao obstetra, fazer um exame de toque e medir a pressão e o peso da gestante...
    Hoje já é possível descobrir o sexo ainda no começo da gravidez, com grandes chances de acerto. E sempre aparece uma coisa nova, como é o caso da tal "ultra-sonografia obstétrica com Translucência Nucal". Mas o que é isso?
    A princípio trata-se de um ultra-som comum, mas onde é observado pelo médico, através de uma dopplerfuxometria colorida, a medida de uma área específica da nuca do bebê, a partir do terceiro mês da gestação. Com base nessa medida, consegue-se verificar se o bebê tem ou não anomalias genéticas que levem o feto a desenvolver problemas cardíacos ou até mesmo a Síndrome de Down. O problema que o resultado desse ultra-som apresenta-se em forma de medida, e não de "positivo" ou "negativo", levando as gestantes de plantão a mais um medo: será que meu bebê é normal?
    Para tentar reduzir esse medo e informar, reproduzo abaixo um texto publicado recentemente na revista Crescer. Acompanhe:

MEDIDA POLÊMICA

"Como se não bastassem as várias preocupações (imaginárias ou não) que uma mulher passa a ter quando engravida, a medicina atual conseguiu adicionar mais uma na lista: o resultado do exame de translucência nucal ou TN. Realizado pelo médico no ultra-som morfológico entre a 10ª e a 14ª semana de gestação, ele mede uma área específica da nuca do feto. "O tamanho dessa área indica se o bebê tem um risco aumentado de apresentar doenças genéticas, como síndrome de Down, e cardíacas. Mas não é uma certeza. A porcentagem de acertos é de 72%. Outros 28% são falsos positivos", explica Eduardo Isfer, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Fetal.
A polêmica está na medida-limite adotada para determinar as chances de doenças. Não há um consenso: alguns médicos aceitam até 3 milímetros de área sem pensar em alto risco, outros se preocupam com 2 milímetros. Com tamanha variação, fica difícil entender o resultado. "Nossa recomendação é trabalhar com 2,5 milímetros. Mas não apenas isso", afirma Waldemar Naves do Amaral, presidente da Sociedade Brasileira de Ultra-sonografia. Segundo Amaral, muitos profissionais (radiologistas, ultra-sonografistas e obstetras) usam o valor da TN como critério isolado. "O ideal é somá-lo com outros fatores de risco, como a idade materna, o histórico obstétrico da mulher e a saúde dos familiares. Uma paciente com 40 anos e medida de TN 2,4 milímetros, por exemplo, pode ser considerada de alto risco. Para ajudar os médicos, já existem até programas de computadores que somam os fatores para julgar o risco", explica ele.
Não há como não ficar angustiado quando o resultado fica acima do esperado, ainda que sejam dois milímetros de diferença. Sair do laboratório sem pensar na possibilidade de ter um filho com problemas é praticamente impossível. A sutileza está justamente aí: a TN não é um diagnóstico, mas um rastreador de riscos. Se o resultado indica que as chances são pequenas, tudo bem. Do contrário, o casal tem a opção de continuar com a investigação - o que envolve exames invasivos com risco de aborto, como a amniocentese - e descobrir se terá um filho sem problemas genéticos ou se preparar para criar uma criança especial. Uma decisão nada fácil. Por isso, a TN está ganhando tanta importância nos últimos anos. Para diminuir a angústia que um resultado confuso causa, siga o conselho dos presidentes das duas sociedades envolvidas no assunto: dê preferência a profissionais que interpretem o resultado da TN junto com outros fatores de risco e, se não se sentir segura, consulte outros médicos. Tire a preocupação da frente."

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