quarta-feira, 30 de maio de 2012

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Coisa de mulher...sabe como é!?

Um homem chegou em casa do trabalho e encontrou seus 3 filhos do lado de fora, ainda de pijama, brincando na lama, com caixas de comida vazias e embalagens espalhadas pelo jardim. A porta do carro de sua esposa estava aberta, como também a porta de entrada da casa. Não havia nenhum sinal do cachorro. Entrando pela porta, ele encontrou uma confusão ainda maior. O abajur estava derrubado, o tapete encostado contra uma parede, na sala da frente a TV ligada em volume altíssimo no canal de desenhos animados e a sala de jantar repleta de brinquedos jogados e várias roupas espalhadas. Na cozinha, a pia cheia de louça, restos do café da manhã derramados em cima do balcão, a porta da geladeira aberta e a comida do cachorro espalhada pelo chão. Um vidro quebrado debaixo da mesa, e um pequeno monte de areia perto da porta traseira. Ele rapidamente subiu as escadas, pisando em brinquedos e mais pilhas de roupas, procurando sua esposa.
Estava preocupado que ela poderia estar doente, ou que algo sério tivesse acontecido. Foi recebido com um pequeno rio de água que fazia seu caminho pela porta do banheiro afora. Quando ele olhou para dentro, encontrou toalhas molhadas, espuma de sabão e mais brinquedos espalhados pelo chão. Kilômetros de papel higiênico desenrolado e pasta de dente melecada no espelho e pelas paredes.
Ele correu para o quarto, onde encontrou sua mulher ainda deitada na cama, de pijama, lendo um livro. Ela olhou para ele, sorriu e perguntou como havia sido seu dia. Ele olhou para ela confuso e perguntou: 'O que aconteceu aqui hoje?' Ela novamente sorriu e respondeu: 'Você sabe como todos os dias quando você chega em casa do trabalho você me pergunta o que é que eu fico fazendo o dia todo?
'' Sim", foi sua resposta incrédula ..
Ela respondeu: 'Então, hoje eu não fiz."

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Enfrentando mais uma decepção...

Ai,ai é difícil descrever o sentimento de uma mãe que abandona tudo, absolutamente tudo pelos filhos, recebi uma proposta maravilhosa de emprego, mas tive que recusar...o emprego que eu sonhava, que eu tanto pedi a Deus, o problema: é muito longe de onde eu moro, e não tem ônibus fretado, praticamente não ficaria com meus filhos, não veria a Tatá começando a sentar sozinha, a engatinhar, a quebrar as primeiras coisas da casa da vovó...tive que fazer uma escolha que me frustrou muito,  me senti uma incapaz, mas ao mesmo tempo tinha a certeza de que algo igual ou melhor aconteceria...e aconteceu, hoje a mais ou menos umas 17:30 recebi uma ligação para fazer uma entrevista em uma empresa maravilhosa, uma multinacional...quase chorei de emoção, porque estou quase ficando loka em casa. Mas aí veio a pergunta: Quem vai ficar com as crianças para eu poder ir para entrevista??? Pensei logo na minha irmã que está de folga amanhã, mas ela tem médico marcado. Pensei na minha mãe , mas amanhã ela trabalha. Daí imaginei que meu marido,que trabalha aqui perto de casa poderia ficar com eles...hum, que nada,simplismente ignorou a questão. Aí não teve jeito, liguei para minha mãezinha linda desesperada e contei o que estava acontecendo, como ela é maravilhosa, na mesma hora ligou para a patroa dela e disse que precisava trocar o dia de ir trabalhar....Por um instante achei que novamente ia ter de deixar passar uma ótima oportunidade, mas não, como sempre eu tinha alguem com quem podia e posso contar em qualquer momento, seja ele facil ou dificil....a minha mãe!!!Por isso que eu a amo tanto...Eu não seria nada sem ela!!!! MÃE TE AMO!!!

domingo, 13 de maio de 2012

Te Amo...

MÃE TEREZA

Não podia deixar de nesse dia das Mães Homenagear a melhor mãe do mundo inteiro....Mãe EU TE AMO MUITO...

Feliz Dia das Mães...


Nesse dia tão especial nada melhor do que parabenizar todas as mamães desse mundão...Viva as mães...Mãe TE AMO!!!!!

1) Sentir o amor maior do mundo

2) Torcer para que eles superem todos os desafios, muito


mais do que na final da Copa, para o BrasiL

3) Comprar mais para eles do que para mim


4) Planejar as FÉRIAS deles e não as minhas


5) Planejar as FESTAS deles e não as minhas


6) Nunca deixar o celular desligado quando não estou com eles


7) Que eu não consigo dormir quando eles não se sentem 


bem

8 ) Respeitar e admirar cada vez mais os meus pais


9) Amar cada gesto

10) Me emocionar em festas juninas


11) Guardar todos os bilhetes


12) Andar sempre com a máquina fotográfica (atualmente o 



iphone já resolve, né?)

13) Todas as músicas do Backyardigans


14) Todos os personagens do filme Carros da Disney


15) a não ir ao shopping de salto alto, porque eles nunca 


querem ir embora


16) Que a saudade que eu sinto deles eu nunca senti de 


ninguém

17) Que eu preciso de um tempo para mim senão eles me 



sugam até a última gota


18) Aprendi a jogar Wii, Nintendo DS (equivalente ao Game


 Boy da minha geração)


19) a não ir maquiada nas festinhas de final de ano da escola


 porque eu choro de soluçar

20) que eu não sou nada sem eles…





Feliz Dia das Mães!!!

sábado, 12 de maio de 2012

Sucos naturais: ótimos aliados na saúde do seu filho


Saborosos e extremamente benéficos aos adultos e crianças, os sucos naturais, assim como as frutas, são aliados importantes na saúde do seu filho. Porém, o consumo desse grupo de alimentos é, muitas vezes, menor do que o recomendado, principalmente devido ao aumento do comércio de alimentos industrializados, ricos em gordura, sal e açúcar, e pobres em micro-nutrientes.
É recomendável que os pais tenham o cuidado de, sempre que possível, oferecer sucos naturais às crianças, ao invés de refrigerantes ou sucos artificiais. Vale lembrar que, no Brasil, temos a vantagem da grande diversidade de frutas ofertadas durante todo o ano. Elas se caracterizam pela natureza geralmente polposa, aroma próprio, são ricas em açúcares solúveis e de sabor doce, podendo ser ingeridas sem a necessidade de preparo culinário. Mamãe, o que você está esperando!
Os sucos são boas fontes de fibras alimentares, principalmente se não forem coados ou peneirados. A utilização integral dos componentes das frutas pode garantir o acesso a minerais, vitaminas e fibras, vitais para o desenvolvimento saudável do seu filho. "Além de perderem vários nutrientes, os sucos industrializados são ricos em calorias e contêm conservantes e corantes, que podem causar alergias, gastrite e até conter substâncias cancerígenas", alerta a pediatra e autora do livro Adolescentes – Manual para pais, professores e alunos, Márcia Rodrigues.
Há ainda a opção de preparar sucos naturais que misturam frutas com legumes ou verduras. Eles são responsáveis pelo aumento das defesas do organismo. Outra medida importante é a ingestão de sucos 30 minutos antes das refeições. Essa prática ajuda na absorção dos nutrientes. Além disso, é importante que os sucos naturais sejam consumidos em, no máximo, 30 minutos depois de serem preparados, para que não percam suas propriedades nutritivas. Confira os benefícios de alguns sucos de frutas:
Sucos
FrutaBenefício
LaranjaFortalece as defesas naturais do corpo por ser rica em vitamina C. Seu sumo é de fácil digestão, ajuda a combater resfriados, gripes, febres e possui efeito anti-hemorrágico.
MaçãAuxilia na tonificação do organismo. Contém substâncias que protegem o fígado e ajudam a digestão.
AbacaxiIndicado por ser digestivo, além de diurético e antitérmico. Também acalma a garganta e cura laringites.
MamãoEstimula e tonifica o organismo. É particularmente bom para a digestão e contém substâncias antibactericidas, capazes de evitar infecções intestinais causadas por parasitas, além de proteger as mucosas dos intestinos.
MangaTtem grande teor de betacaroteno, o que lhe confere propriedades antioxidantes. É um ótimo regenerador do sangue.
MorangoIndicado em casos de diarréia, ajuda na digestão, baixa a febre e estimula todas as funções do metabolismo. Tem propriedades adstringentes e diuréticas.
MaracujáTem propriedades anti-sépticas e reforça o sistema imunológico, estimula a digestão e ainda é utilizado como calmante.
AcerolaCombate a debilidade e fadiga do organismo, a perda do apetite, e também as gripes e afecções pulmonares.
AçaíConsiderado um antioxidante natural, facilita a eliminação de radicais livres, devido ao seu alto teor de vitaminas E e C.
Melão e melanciaTêm propriedades diuréticas, auxiliando no funcionamento dos rins.

Bruno Rodrigues

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Os limites, as leis e o papel dos pais em transmiti-los aos filhos

Muitas vezes nos parece fácil falar de limites. Educadores e psicólogos enumeram uma série de regras e "porquês" do que se deve ou não fazer com uma criança para transmitir-lhe os tais "limites". Mas por que na prática isso se torna uma tarefa tão difícil? Por que os pais tantas vezes se vêem esgotados em repreender os filhos e, na maioria das vezes, não obtêm resultados?
A questão do limite no desenvolvimento de uma criança é muito mais complexa do que se imagina e são justamente os pais (ou aqueles que cuidam da criança) os grandes responsáveis pela sua adaptação crítica às regras sociais.
Bom, você deve estar se perguntando o porquê desta questão ser tão complexa, e também o porquê qualquer teoria acerca do comportamento infantil não ser capaz de "dar conta do recado na hora H", isto é, na hora de impor limites a uma criança.
A resposta para essa questão é que essa complexidade se funda na forma através da qual os limites são passados. Na verdade trata-se de um aprendizado puramente emocional e, portanto, falar de teoria neste momento não ajuda muito.
A maior dificuldade encontrada nesse aprendizado sustenta-se na afirmativa: os pais, ao tentarem impor limites para seus filhos, inevitavelmente estarão tendo que lidar com suas próprias questões e problemas relacionados a limites.
Entendendo-se a palavra limite como regras ou leis em geral podemos citar alguns exemplos. Um pai ou uma mãe que teve dificuldade em internalizar ou apreender os limites dados pelos seus próprios pais, terão inevitavelmente dificuldade em transmitir esse aprendizado aos filhos, pois estarão tentando passar um aprendizado que não se afirma na sua prática cotidiana. Um pai que tem como hábito cometer excesso de velocidade ao dirigir veículos, certamente não poderá convencer o seu filhinho de que ele não deve cometer excessos, pois ele mesmo não respeita esses limites.
A partir desse momento creio que "papais e mamães" já estejam começando a compreender porque impor limites para um filho é tão complicado. Na verdade, esta complicação surge porque o tempo todo estamos lidando com nossos próprios limites, atualizando-os e revivendo a maneira pela qual estes nos foram transmitidos pelos nossos pais.
Neste momento lembro-me daquela antiga frase, "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço" . Isso porque a maioria dos pais busca dar limites aos filhos desta forma, repreendendo a criança de cometer excessos, porém praticando atos excessivos, como por exemplo, bater com violência.
Infelizmente, não posso ensinar aos pais o que fazer durante esse aprendizado dos filhos (até porque cada casal é diferente e cada filho também), todavia, constitui-se tarefa fundamental para os pais durante esse processo rever suas atitudes, crenças e valores; procurando transmitir aos filhos apenas aquilo que lhes seja legítimo.
É importante, ainda, dizer que os pais devem sempre representar figuras de autoridade diante dos filhos, porém isto não necessariamente significa que desempenhem apenas funções punitivas. A figura de autoridade deve ser firme porque esse papel primariamente desempenhado pelos pais e respeitado pela criança, será futuramente desempenhado pela sociedade e retratado pelas leis.
Dessa forma, a figura de autoridade dos pais, a maneira pela qual a criança vai lidar com ela e com os limites, constitui-se a base para a introjeção das regras sociais e a adaptação a elas na idade adulta.
Fernanda Travassos

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Por que é errado insistir para que os filhos comam?

Certa vez, uma mãe levou seu filho de apenas 1 ano de idade ao pediatra e contou seu problema. Seu filho só comia no elevador. Ou seja, por mais que a mãe tentasse, o garoto só concordava em comer o que lhe serviam se pudesse passear por entre os andares do prédio onde morava. Como a mãe se desesperava com a possibilidade de seu pequeno passar fome, atendia, ainda que enfrentasse a expressão de espanto da vizinhança. Com o tempo deu-se conta do exagero e achou melhor procurar um especialista. - Como eu faço para ele comer direito sem o elevador? - queria saber a mãe. Ela estava um pouco envergonhada porque meninos de 1 ano não têm capacidade para sugerir que o elevador sirva de sala para as refeições. Se isso aconteceu, foi idéia dela. A resposta do pediatra vale para todas as mamães e papais. Se seu filho ou filha não quer comer, o problema é dele. Aos pais, cabe a tarefa de definir um cardápio e colocar um prato variado sobre a mesa. Quanto a criança vai comer, ou se ela vai comer, fica por conta dela própria.
Há razões de sobra para que os pais se preocupem com a alimentação dos filhos. Crianças desnutridas crescem menos e tem desenvolvimento intelectual inferior. Mas desnutridas são as crianças da Etiópia que, infelizmente, morrem mesmo de fome. Seu filho pode até não querer aquele peixe que você mandou comprar no mercado, desprezar os legumes e ficar só no arroz. Mas, quando a fome apertar, ele come. O apetite da criança varia com a idade. Enquanto apenas mama no peito, o bebê nunca diz "não". Quando se introduz a papinha, lá pelo sexto mês, também é raro ver algum bebê fechar a boca. Os problemas podem surgir a partir do primeiro aniversário, e há uma razão biométrica para isso. Ao completar 1 ano, espera-se da criança que pese três vezes mais do que quando nasceu. Para isso precisa comer. Já do primeiro para o segundo ano, aumentará o peso em 20%, taxa que decresce ano a ano. Ou seja, é normal que um bebê que sorvia um prato cheio de papinha não tenha o mesmo apetite nos anos seguintes.
A preocupação excessiva com a alimentação pode ter um efeito colateral: a obesidade. Quando os filhos são pequenos, os pais se orgulham de mostrar que são fortes, grandes e têm bom apetite. Quando chega aos 15 anos, é comum que esse adolescente forte e grande procure um psicólogo ou o endocrinologista para fazer regime. Entre outras sugestões, os especialistas dão uma boa dica: durante as refeições, a criança pode comer o que quiser, quanto quiser e pedir bis. Fora de hora, não dê nada, nem uma batata frita.
Cuidados à mesa
Seis dicas para que seu filho se alimente direito:
  • Não o force a comer. Se ele ficar com fome, vai alimentar-se na próxima refeição.
  • Sem comida fora de hora. Diminui o apetite no almoço e no jantar.
  • Deixe-o comer com as mãos. Ele se diverte manipulando a comida.
  • Nada de recompensa. Prometer uma sobremesa em troca da sopa acentua o desprezo pela comida.
  • Sem aviãozinho. Na hora de comer, nada de mimar a criança.
  • Lição dos pais. Não adianta dar a ele espinafre enquanto você come um sanduíche.

Denise Donadio Castilho 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Socorro: MEU FILHO NÃO COME!!!

Uma das maiores preocupações das mães em relação aos filhos é mesmo com a comida. -"Meu filho não come!" é a queixa mais comum que a maioria dos pediatras ouve em seus consultórios. Segundo o Dr. Eduardo Marcondes, professor-titular de Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo, quase sempre essa queixa não corresponde a um problema de saúde da criança e "geralmente não passa de um equívoco".
É importante que as mães e os pais compreendam que o apetite da criança diminui após o primeiro ano de vida, por uma mudança normal de padrão. A criança normal triplica seu peso no primeiro ano de vida, e aumenta apenas cerca de 10 a 20% de seu peso nos primeiros anos de vida depois do primeiro.
Além do mais, essa é uma época de gripes e resfriados freqüentes, quando o apetite diminui mais ainda. O importante é não forçar a criança a comer como antes, mas oferecer mais comida a ela quando estiver se recuperando e o apetite aumentar.
O acompanhamento do crescimento através do cartão da criança também é muito útil para verificar se ela está se desenvolvendo corretamente ou tem algum problema. O certo é que ela ganhe peso, mesmo que pouco, a cada mês. Se ela estiver acompanhando a curva, dentro dos limites máximo e mínimo, está tudo bem. No entanto, nesta fase, a criança pode mudar de peso com alguma freqüência, sem que isto seja motivo de preocupação. A não ser que a perda de peso seja grande e súbita.
O que é o apetite? É a fome, a vontade de comer. E por que temos fome? Porque precisamos de alimentos para que o nosso corpo retire dele os nutrientes e a energia indispensáveis à vida. Os nutrientes é que asseguram a reposição de energia que gastamos todos os dias. Nós, adultos, só precisamos repor as energias que despendemos para viver; mas as crianças, além disso, precisam de mais alimento ainda, para crescer. É por isso que, em relação ao próprio peso, elas comem mais do que os adultos.
Quando o organismo sente que está em falta de nutrientes, reclama, provocando reações em nosso corpo: contrações no estômago, dores, avisos de que está na hora de comer. Se a fome é muita e demoramos a satisfazê-la, o corpo responde com tonturas, mal-estar, dor de cabeça.
Cada pessoa tem sua prórpia necessidade de alimentos sólidos ou líquidos. Umas precisam mais, outras menos. Umas sofrem muito com a fome, outras menos. Uma criança miúda precisa comer menos do que outra da mesma idade mas que tem um corpo maior para sustentar. Também pode ocorrer que duas crianças da mesma idade e com o mesmo peso tenham apetites diferentes, porque suas necessidades são diferentes, desenvolvendo-se as duas normalmente.
O apetite varia muito, dependendo da constituição da criança, uma coisa pessoal e intransferível, que deve ser respeitada. Não tem cabimento ficar comparando o que seu filho come com o que outras crianças comem. É errado alimentar uma criança segundo tabelas e quantidades pré-determinadas.
Antigamente, costumava-se pesar o bebê antes e depois da mamada, ou a criança, depois de comer, para saber se havia se alimentado o suficiente. Suficiente, no entanto, é a quantidade que satisfaz a criança, e sobre isso ela é o único juiz de sua necessidade. Há bebês que mamam muito, em espaços longos; outros mamam pouco, a intervalos curtos; assim como há os que mamam muito em intervalos curtos e os que mamam pouco com longos intervalos: tudo depende da necessidade de energia de cada um e do quanto cada um deles teve a oportunidade de gastar. Assim também com a criança, dependendo da energia que ela consome.
Crianças pequenas não conseguem imaginar a causa da fome e. com fome, sentem-se injustiçadas. Muitas chegam a imaginar que a fome é uma espécie de castigo, que não sabem quando vai acabar. Por isso mesmo, para que a criança não se sinta insegura, não devemos deixá-la com fome além do tempo indispensável, principalmente porque a falta de comida prejudica o desenvolvimento emocional e afetivo.
Nenhuma criança deixa comida no prato se está com deficiência energética, mal alimentada ou com fome. Também não há um padrão a respeito do apetite de uma criança: hoje ela pode comer pouco e amanhã "comer bem", na avaliação da mãe. O apetite e, conseqüentemente, a quantidade de comida que a criança ingere é sempre proporcional à sua necessidade de energia, à sua atividade, ao seu crescimento.
Mas existe uma grande relação entre o apetite e a vida emocional. Um ambiente carregado, a pressão dos adultos para que coma, problemas emocionais, tudo isso é capaz de tirar o apetite da criança. Mesmo tendo necessidade de comer, a hora de comer é tão desagradável para ela que a criança prefere não comer. Discussões, gritos à mesa, brigas, queixas e reclamações, mesmo que não se dirijam à criança, acabam tirando o seu apetite.
Se for contra ela, então, pior, porque a criança passa a relacionar a hora de comer com momentos desagradáveis e isso pode comprometer seu apetite.
Além do ambiente e do estado de espírito, a aparência visual da comida, o cheiro, o gosto, tudo tem importância porque quando a criança come com prazer come mais. Por isso mesmo (pelo prazer que ela sente) é que toda criança gosta muito de ir às lojas de fast food, onde sempre come muito.
Obrigada a comer o que não gosta, forçada a comer quando não tem fome, infernizada pelos pais, a carga emocional negativa que se soma pode resultar em que a criança não consiga mais comer, mesmo quando tem necessidade. E isso sim, passa a ser um problema, tão grande quanto o da criança que come em excesso. Nos dois casos ela está doente e precisa de atenção especializada.
Não force seu filho a comer, nem force a comer tudo. Não implique coma criança e respeite o seu paladar. Se quer que ela coma tudo, coma você também, para dar o exemplo. Procure fazer da hora da refeição um momento de prazer para todos e não seja preconceituoso: um bom sorvete pode ser tudo do que ela precisa no momento, em matéria de energia.
Importante: a criança precisa de espaço seguro, de tempo e liberdade para brincar, exercitar-se, para explorar e para divertir-se, para gastar energias e ter fome.
Denise Donadio Castilho 

terça-feira, 8 de maio de 2012

As mudanças no vínculo mamãe e bebê


Os nove meses de gestação se passaram, o parto já aconteceu e um novo membro está presente na família. Os primeiros meses transcorrem com cada dia sendo uma nova descoberta, principalmente na relação entre a mamãe e seu bebê.
Com o passar dos meses cria-se um vínculo emocional, e a criança percebe sua mãe fazendo parte dela, como se a figura materna fosse sua continuidade. Podemos dizer que ambas constituem uma só unidade.
Estudos mostram que no intermédio do primeiro e o quinto mês de idade, a relação apresenta-se através da simbiose, ou seja, destacando o desenvolvimento emocional, em que a criança está unida à mãe em uma matriz única e indistinta - uma completando a outra: suprema perfeição. A mãe reconhece à distância o choro de seu bebê, seja este de fome, frio, ou necessidade de trocar a fralda. Ao passo que o bebê reconhece todas as características de sua mãe.
Por volta dos cinco meses, tem início um processo pelo qual a criança começa a perceber, não só o mundo que a rodeia, mas também as pessoas e seus próprios limites corporais. Como exemplo, que mãe já não sorriu ao ver o esforço de seu bebê, tentando alcançar o pezinho, ou explorando os brinquedos em volta do berço? Ele está estreitando contato com o meio ambiente. Toda e qualquer mudança faz parte do desenvolvimento. Por essa razão, foi necessário percorrermos juntos a retrospectiva acima, para alcançarmos a fase em que ocorre o processo de separação e individuação. Essa fase é marcada por uma extrema angústia de separação, na qual a criança passa a fim de obter sua identidade.
Aos oito meses, os bebês começam a engatinhar adquirindo progressivamente as habilidades necessárias para separar-se fisicamente de sua mãe. Mas emocionalmente, a angústia aumenta provocando algumas reações no bebê, que podem percorrer desde a falta de apetite até a dificuldade em dormir.
Esses obstáculos que o bebê apresenta ao sentir-se sozinho mesmo que sua mãe esteja por perto, recebe como explicação, que este ainda não conseguiu reter a imagem da figura materna internamente, ocasionando angústia ao perceber que esta se afastou. Pois nessa fase, o que sai do campo de visão da criança é entendido como tendo desaparecido.
A brincadeira de achar e esconder, utilizando uma fralda, serve de exemplo. Ao cobrir o rosto do bebê, seu campo de visão fica limitado, e este acredita que a pessoa que está brincando com ele, sumiu. Porém, ao retirarmos a fralda, como num passe de mágica, a pessoa volta a existir e ele sorri.
Com a maturação, o bebê obtém a constância objetal emocional, e assim pode recorrer a imagem gravada internamente de sua mãe. Um recurso muito utilizado é eleger um objeto que represente o elo da relação mamãe e bebê, com o objetivo de proporcionar à criança o sentimento de segurança., mesmo estando longe da mãe.
Por fim, este artigo percorreu algumas fases, tentando ilustrar passagens que deixam sem respostas algumas mães. Se pensarmos que no início, o bebê imaginava-se uno com sua genitora e depois percebe-se sendo alguém diferente dela. A angústia provocada por essa sensação emite sintomas. E é normal a manha, o entristecer, a agitação ou a falta de apetite e dificuldade para dormir, fatores que trazem tanta preocupação aos pais.
E ninguém melhor do que você mamãe, para saber o que seu bebê necessita nas horas de sono, alimentação, higiene, lazer entre outras coisas.
Luciana Lopez Fescher

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Os melhores amigos do bebê...

Chupeta, paninho, travesseirinho, bichinhos de pelúcia, são alguns dos objetos que a maioria das crianças, no final do primeiro ano de vida, se apegam de tal forma que não consegue viver sem eles. E ai de quem tirá-los de perto! Soltam aquela choradeira. São objetos que a criança busca com freqüência na hora de dormir ou nos momentos em que se sente angustiada, triste e sozinha, ou seja, são os melhores amiguinhos do bebê.
Segundo os psicólogos, no caso da chupeta, ela pode ser um substituto do seio materno, desenvolvendo uma importante função tranqüilizante para o bebê, principalmente, quando sente falta da ou quando se sente frustrado, triste ou cansado. Porém, o ideal é não exagerar no uso da chupeta. Ela não deve ser usada como substituto da mamãe nem como forma de calar o bebê quando ele está chorando, sem antes tentar entender os motivos que o levaram ao choro. A chupeta é somente um instrumento útil para acalmar uma possível e momentânea ansiedade do bebê, que pode ser usada antes dele adormecer e em momentos de certa dificuldade, e não a cada vez que o bebê chorar querendo um pouco de contato mais direto com a mãe.
Bebês e crianças pequenas também usam os paninhos, bichinhos e chupeta como objetos de transição, para que possam crescer sem muitos medos ou ansiedade. Faz-se necessário, então, a disciplina com relação à utilização dos objetos. Quando a criança fica acordada por um período de tempo maior, é conveniente não utilizar a chupeta ou o objeto ao qual ela é apegada, pois neste tempo é importante que a criança entretenha-se com as mãos, explore brinquedos e balbucie, como forma de exercitar a musculatura oral.
É necessário alertar aos papais que prestem atenção aos brinquedos e objetos que seus filhos se apegam. Em geral devem ser macios e não apresentar nenhum risco ao bebê. Por exemplo, bichinhos de pelúcia não são recomendados pelos médicos, pois absorvem muita poeira, o que poderá fazer mal a saúde da criança. Além disso, é importante que a criança tenha afeto pelo brinquedo e que seja também uma forma de companhia para ele. Não deixe que este se torne uma necessidade, a qual ele não consiga viver sem.
Contudo, a melhor fonte de redução de ansiedade com certeza é a mãe, aquela que está disponível, afetiva e atenta a todos os movimentos do seu filho, permitindo o seu crescimento da forma mais saudável possível.
Rafaela Rosas

domingo, 6 de maio de 2012

Criança que leva tudo à boca...

A boca significa para os bebês muito mais do que simplesmente a entrada dos alimentos. É pela boca que o bebê começa a conhecer o mundo. Por isso o aleitamento no peito é muito importante, assim como colocar as mãos, dedos, pés e objetos na boca.
“A boca é o centro das maiores e melhores experiências nos primeiros meses de vida”, afirma o médico Marcus Renato Carvalho.
Parece que nesta fase de vida a criança tem um imã na boca. Tudo ela leva à boca.
Os pais não precisam se preocupar se até os dois anos de vida a criança levar dedos ou mãos à boca. É preciso que eles fiquem atentos se o objeto levado à boca não machuque, seja macio e limpo, não possa ser engolido e não traga riscos ao bebê.
É muito importante que a criança tenha essa fase de usar a boca para “conhecer” as coisas. Os pais não devem ser extremamente radicais, impedindo tudo que a criança leve à boca.
Reprimir ou impedir que a criança use a sua boca como conhecimento do mundo pode até causar efeito contrário, prolongando a fase de experimentação oral. Essa fase normalmente desaparece naturalmente até os dois anos de idade.
Chupetas - Ortodontistas constataram que 60% dos adultos que usam aparelho nos dentes chuparam chupetas e 20%, o dedo. Esses hábitos deformam a arcada dentária e entorta os dentes quando permanecem após os 2 anos de vida.
Bebês que sugam o peito da mãe têm a sua necessidade de sucção mais satisfeita, diminuindo os riscos de fixarem maus hábitos orais, como chupar dedos ou chupetas.
Já os pequenos que fazem uso da mamadeira sentem maior necessidade de sugar, já que na hora de retirar o leite pelo bico da mamadeira não precisam sugar e, sim, só deixar o leite escorrer para a boca, não satisfazendo sua vontade de sugar.
Sugar é uma necessidade. A boca do bebê serve também para conhecer o mundo em que vive. Se os pais acham que esse hábito já está sendo prejudicial, procure o pediatra, fonoaudiólogo ou ortodontista para uma melhor avaliação.
Bruno Rodrigues

sábado, 5 de maio de 2012

Atenção ao leite de vaca!!!

Diz a crença popular que caprichar nos goles de leite pode interferir positivamente na produção do leite materno. Não passa de um mito, alertam os médicos. Inclusive, um mito perigoso, é bom lembrar. O exagero no consumo do leite de vaca e seus derivados pode desencadear vários problemas para o bebê. "Algumas crianças são sensíveis às proteínas presentes nesse alimento, que são passadas através do leite materno", explica o pediatra Paulo Pacchi, da Santa Casa de São Paulo. O resultado, geralmente, aparece na forma de cólicas, alergias ou intolerância à lactose, uma reação ao açúcar lácteo.

A dica, portanto, é não beber muito leite nem consumir laticínios além da conta. Também não é recomendável comer, numa mesma refeição, iogurtes, requeijão e queijos. Atenção: esses alimentos só devem ser cortados da dieta com orientação médica e se a mãe realmente perceber que eles estão relacionados aos problemas com a saúde do pequeno.

No caso das cólicas, é fácil tirar a prova. Basta interromper a ingestão do leite de vaca e dos laticínios por uma semana e observar a reação da criança. Se as cólicas desaparecerem, provavelmente, estava aí o gatilho do problema. Porém, se elas persistirem, a explicação deve ser outra. O pequeno, por exemplo, pode estar engolindo muito ar durante as mamadas. "Cerca de 80% do ar no intestino é deglutido pelo bebê, que ainda não sabe engolir direito", diz Pacchi. Assim, para evitar que isso ocorra, o especialista recomenda que a criança fique o mais ereta possível na hora de mamar, abocanhando bem o peito da mãe.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O que o bebê ainda não pode comer???

Não é porque você já oferece comidas sólidas ao seu bebê que ele já pode encarar tudo à mesa. Aliás, existem alimentos que parecem inofensivos e até saudáveis, porém ainda não devem entrar no cardápio, segundo a maioria dos especialistas. Veja alguns:

Mel
Alguns pais imaginam que esse alimento seja extremamente saudável para bebês pequenos, mas poucos sabem que, na verdade, a recomendação é evitar o mel até o primeiro aniversário. A nutricionista Julliana Bonato, de São Paulo, diz que o mel pode esconder uma toxina capaz de causar uma forma de botulismo que só se manifesta em crianças de poucos meses. "Nessa idade, a flora intestinal ainda está amadurecendo e não consegue dar conta da bactéria responsável por essa toxina", explica.

Ovo
Bebês dessa idade podem comer a gema, porém a clara tem proteínas capazes de disparar reações alérgicas devido à imaturidade do sistema imunológico dos pequenos. Alguns nutricionistas, como Julliana Bonato, até acham que ela poderia entrar no prato da criança lá pelo décimo mês. Os mais cautelosos preferem esperar um pouco mais.

Frutos do mar
Eles também estão proibidos devido ao risco de alergia, justifica Fernanda Oliveira, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo. "Só serão liberados depois do primeiro aniversário."

Chocolate
Há bons motivos para afastar essa delícia do seu bebê. Primeiro, porque o chocolate é muito gorduroso e há chances de dor de barriga. Segundo, ele é cheio de açúcar. O ingrediente, além de provocar gases nessa idade, favorece o aparecimento de cárie nos primeiros dentinhos. Os chocolates ainda podem ter muitos aditivos, aí o risco de alergia vai às alturas. Por último: nenhum bebê é chocólatra por natureza. A nutricionista Flavia Schwartzman, da Universidade de São Paulo, garante: "Se ele nunca experimentou, então não sentirá a menor falta da guloseima". Ou seja, o pequeno não sofre de inveja ao ver um adulto se deleitando com um bombom. Então, por que você vai inventar de lhe oferecer um pedaço?

quinta-feira, 3 de maio de 2012

7 meses

Nesta idade, o bebê já é capaz de se sentar sozinho. No entanto, esse ato depende de cada bebê. Talvez o seu filho ainda não esteja preparado para explorar o mundo de um novo ângulo. Ou, então, você está sentindo uma certa aflição na hora de soltá-lo. Com um pouquinho de paciência e algum treino, muito em breve ele poderá estrear essa nova habilidade.

Para quem estava acostumado apenas com o berço e o colo, sentar-se no chão vai representar uma maravilhosa aventura. Cercado de brinquedos, de diferentes tamanhos e cores, seu pequeno se transformará em um grande explorador. Com a nova postura, também irá exercitar outras capacidades, como fazer novos barulhos com a boca.

Sentar é apenas a primeira etapa de uma longa evolução. Daqui para a frente, a criança vai engatinhar, andar e, quando você menos esperar, pronunciar as primeiras palavras.

Minha princesa com 7 meses...

Hoje minha princesinha está completando 7 meses...como passa rápido, parece que foi ontem que esse anjinho entrou em minha vida...cada dia aprende uma coisa nova, cada dia mais esperta, cada dia conquistando mais e mais os nossos corações...nós te amamos filhota!!!!