quarta-feira, 31 de agosto de 2011

35ª semana de gestação



Como seu bebê está crescendo 


Os movimentos do bebê dentro da sua barriga estão um pouco diferentes. Em vez de tantos chutes, você sente uns "rolamentos". É que o espaço está ficando bem mais apertado. 

Os rins do bebê estão totalmente desenvolvidos e o fígado também está começando a funcionar. Os órgãos estão quase todos formados, e a partir de agora a tarefa principal será ganhar peso. 

Clique aqui para ver uma imagem do seu bebê.


Obs.: Segundo os especialistas, cada bebê se desenvolve em seu próprio ritmo, até dentro do útero. As páginas de desenvolvimento fetal têm o objetivo de dar apenas uma ideia geral de como o bebê cresce durante a gravidez.








Como fica sua vida 

Mudança no jeito de andar 


Você certamente já notou que, vistas de costas, grávidas têm um jeitinho todo especial de andar: com as pernas meio abertas, pés apontados para fora, meio se balançando para cada lado a cada passo. 

E não é só isso: você também vai andar mais devagar. Não se surpreenda de ter de pedir às outras pessoas que esperem você na hora de passear no shopping ou de sair para almoçar no trabalho. 

Isso não impede que você continue caminhando. Andar é um ótimo exercício. Junto com a ioga e a hidroginástica, é uma das poucas atividades físicas que ainda dá para fazer de barrigão. 

Além disso, vai ficar cada vez mais difícil dirigir. A legislação brasileira não impõe restrições para dirigir no último mês da gravidez, mas use o bom senso. Utilize sempre cinto de três pontos e tente manter alguma distância entre a barriga e o volante. Quando a distância deixar de existir, é hora de parar. 

34ª semana de gestação




Como seu bebê está crescendo 

Se sua grande preocupação é o parto prematuro, pode ficar mais aliviada. A maioria dos bebês que nasce nesta fase não enfrenta grandes problemas de saúde. Mas o melhor mesmo é ficar lá dentro por umas boas semanas, para ganhar peso. 


Os pulmões do bebê já estão desenvolvidos, e o sistema nervoso continua amadurecendo. 

Clique aqui para ver uma imagem do seu bebê.




Obs.: Segundo os especialistas, cada bebê se desenvolve em seu próprio ritmo, até dentro do útero. As páginas de desenvolvimento fetal têm o objetivo de dar apenas uma ideia geral de como o bebê cresce durante a gravidez.







Como fica sua vida 

Pode ser que você tenha uma sensação de formigamento ou dor no quadril. É a pressão do peso do bebê sobre os nervos. Técnicas de relaxamento ou uma massagem podem ajudar, mas, se o incômodo for muito grande, não deixe de mencioná-lo para o médico.

Você anda tendo quedas de pressão e sensação de desmaio e tontura? É um sintoma desagradável, mas normal nesta fase. Os motivos podem ser vários. Ocalor é o mais frequente. Levantar-se muito rápido e ficar muito tempo sem comer são outros fatores que causam esse mal-estar.

Às vezes a grávida se sente mal quando está deitada de barriga para cima. O peso do bebê pressiona as veias e faz o coração mudar de ritmo. É só mudar de posição para se sentir melhor. É por isso que muitas vezes os médicos recomendam às grávidas dormir de lado.

É capaz que você esteja sentindo o cansaço bater. É compreensível, com todas as mudanças por que seu corpo tem passado. Procure fazer as coisas com calma para guardar energia. Não se estresse se o quarto não estiver pronto, ou as lembrancinhas providenciadas.

No final, tudo dá certo. Algumas roupinhas e o seu leite materno bastam para o bebê nos primeiros dias. O resto é detalhe.

Confira seu calendário do bem-estar para esta semana 

Os soluços do bebê 

Não se sabe bem por que o bebê soluça, mas que ele soluça, soluça. E soluça a toda hora! Você já deve ter sentido. São "pulinhos" ritmados.

O soluço é um movimento involuntário do diafragma. O aparecimento dos soluços no bebê é até uma boa notícia: significa que o sistema nervoso dele está totalmente desenvolvido. Aproveite os momentos de soluço para que o papai ou outra pessoa possam sentir o bebê.

Se você nunca sentiu, procure prestar atenção. Mas não se preocupe, porque dependendo da posição do bebê e do corpo da mãe às vezes ela não sente mesmo. Depois que o bebê nascer, ele vai continuar soluçando várias vezes ao diapor um bom tempo. 

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

10 dicas para não entrar no vermelho

Foto Alex Silva
O bebê invade nossa vida e nesse momento percebemos que a antiga planilha não condiz mais com as despesas da casa, mesmo que você tenha se planejado para isso. Mas, afinal, qual a origem do rombo? O desfalque pode estar sendo causado pelos pequenos gastos, aqueles a que não damos muita atenção no dia a dia, mas que fazem toda a diferença no final do mês, como a conta da farmácia, o extras do supermercado, os bodies novos do recém-nascido. Para ajudá-la a reorganizar seu orçamento doméstico, mapeamos todos os gastos médios do primeiro ano de vida do seu filho. Esse é um passo fundamental para atualizar sua planilha e, de quebra, lá na frente, financiar seus sonhos, seja o pagamento de uma boa escola, seja uma deliciosa viagem em família.

1. Os gastos com a babá vão além do salário
Nas finanças domésticas, essa profissional vira um item importante da planilha. Afinal, ela ganha um salário de pelo menos R$ 600, podendo superar os R$ 2 mil, além de transporte e encargos trabalhistas, como férias e 13º. Mas a conta não acaba aí. Sem se considerar avarento, pense que a nova empregada vai usar a casa o dia inteiro. Resultado: contas de luz, água, telefone, gás e mercado aumentam, invariavelmente. Pode parecer insignificante, mas não é. Refeições, banhos, usos de eletrodomésticos, ligações interurbanas, pratos quebrados... Tudo dobra, e o preço disso é alto. Se ela dorme no serviço, então, os gastos sobem ainda mais, já que a moça vai lavar roupa, assistir a TV, ouvir rádio, jantar e assim por diante.



2. Os extras da escolinha 
Ao colocar na sua planilha o item escola/creche/berçário, inclua aí também o transporte – caso você opte pela perua escolar – os eventuais lanches na cantina e as atividades extracurriculares. Sim, você terá que desembolsar alguns bons reais para pagar o presente do Dia dos Pais, a fantasia da Páscoa, a festa junina, as excursões, as comemorações de fim de ano etc. Outro ponto a ser observado com atenção é o padrão de consumo dos amigos. Se os coleguinhas do seu filho têm brinquedos e hábitos de lazer caros, acredite, você vai fazer de tudo para proporcionar o mesmo a ele, nem que para isso precise entrar no cheque especial.



3. A festa de aniversário também deve estar na planilha 
A maioria dos pais sabe que tem de pagar escola ou babá, comprar fraldas e até fazer um supermercado mais gordo. Mas são poucos os que se lembram que uma vez por ano terão de desembolsar um bom dinheiro na festa de aniversário do pequeno. Mesmo os que optam por reuniões em casa com soluções artesanais chegam a gastar até R$ 1 mil. Se a ideia é fazer em um bufê infantil, aí os valores aumentam – e muito. A dica é incluir cerca de R$ 350 no orçamento mensal, destinados exclusivamente para financiar a festa e um brinquedo especial. Tudo resolvido? Ainda não. Sabe aquela multidão de crianças que foi ao aniversário do seu filho? Pois é, todos eles também fazem aniversário. Isso significa a média de uma a três lembrancinhas por mês – não dá para chegar de mãos abanando, né? Faça as contas, levando em consideração que cada presente sai por entre R$ 30 e R$ 100. Seja como for, pense que esse item pode ser um importante foco de remanejamento do orçamento.



4. As roupas têm vida curta 
O item vestuário talvez seja o mais capcioso do orçamento doméstico. As crianças crescem rapidamente e perdem tudo em um piscar de olhos, e nem sempre os gastos com roupas novas são contabilizados no orçamento mensal. Por isso, vale a pena abrir uma janela na tabela de despesas mensais: roupas e acessórios.



5. É importante ter uma reserva para as despesas médicas 
Saiba exatamente o que seu contrato cobre para não ter surpresas. Existem inúmeros casos de pessoas que ficaram na mão quando mais precisaram do convênio, como diante da necessidade de um parto prematuro seguido de uma longa internação ou outras situações inesperadas. Caso você opte por levar seu filho a um médico que não seja do plano de saúde, lembre-se de que no primeiro ano de vida o bebê precisa visitar o pediatra uma vez por mês. Contabilize, então, os gastos dessas consultas. Não se esqueça, também, das vacinas que não são disponibilizadas gratuitamente na rede pública de saúde. Poucos pais se lembram delas quando estão grávidos. Só que elas custam dinheiro. Ponha no papel. Em um ano e meio, o desembolso pode chegar a mais de R$ 1,5 mil.



6. Os gastos com itens de farmácia são os que mais sobem 
Os gráficos disponibilizados pelas operadoras de cartões de crédito para seus clientes comprovam: os gastos com itens de farmácia são os que mais sobem quando se tem um filho. Fazem parte dessa lista fraldas, lenços umedecidos, pomadas para assadura, algodão, xampus, antitérmicos, analgésicos e antibióticos.



7. O enxoval continua mesmo depois que o bebê nasce 
Os nove meses que antecedem o parto são de muitos gastos. Os pais compram berço, cadeirão, bebê conforto, carrinho de passeio, cadeira para o carro, roupas e tudo mais. É uma despesa alta, porém previsível. O que ninguém conta para essa família recém-crescida é que em pouco tempo uma nova leva de produtos específicos para o bebê terá de ser adquirida. Os desavisados acabam, então, tendo de arcar com o umidificador e o ventilador para os dias de calor, o inalador para o nariz entupido, o abajur para contar história... Isoladamente, não são produtos que vão falir um casal, mas, no bolo orçamentário, principalmente se não estiverem no planejamento, podem fazer a diferença, sim.



8. Despesas tamanho família 
Basta sair de casa para programas até então simples, como ir a um teatro e depois comer fora, para entender que os fins de semana encareceram. As férias e os feriados também. Viajar com crianças significa gastar mais com passagens, hospedagem e infraestrutura. Mesmo porque não dá mais para topar de cara qualquer roteiro. O local deve ser apropriado para o público infantil, de preferência, com monitores e muitas atividades. Em outras palavras, mais despesas. Nesse caso, o planejamento e a divisão do gasto por mês é a melhor orientação.



9. As atividades extras costumam virar ordinárias 
Mal o bebê completa 4 meses e os pais já estão a postos para matriculá-lo na natação. Com o passar dos anos, vêm o judô, o balé, o inglês e assim sucessivamente. Tem também o acompanhamento fonoaudiológico, os óculos e o dentista. Até chegar ao cabeleireiro infantil, que custa mais caro porque oferece cadeiras de bichinhos e telas com os desenhos mais desejados, além de sala com brinquedos. Pois é, essas despesas também pesam e ajudam a bagunçar o orçamento de quem não se organiza.



10. Tenha sempre um fundo de emergência 
Fazer um planejamento financeiro para a chegada de um bebê significa enxergar todos os gastos e computá-los em uma planilha. Vale aqui conversar com amigos que já tenham filhos e saber as despesas reais. Significa também estar atento ao que é mensal, bimestral, trimestral, semestral ou anual. Os gastos devem ser divididos por mês. O ideal é calculá-los com base no total do ano, incluindo despesas pontuais, mas previsíveis, e dividir tudo por 12. Fazendo isso, você terá seu orçamento. Se não for mais do que você ganha, está no caminho certo. Se for, trate de remanejar. Ainda assim, é preciso considerar que os filhos são cheios de surpresas. Portanto, viva sempre com um fundo de emergência. Consultores:Marcos Silvestre, economista, coordenador Geral do Programa de Reeducação e Orientação Financeira da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Luis Carlos Ewald, economista e engenheiro, professor de Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ) e autor do livro Sobrou Dinheiro!; e Cássia D´Aquino Filocre, especialista em educação financeira e representante do Brasil no Global Financial Education Program.

Por Giuliano Agmont


#algumas coisas são meio exageradas!!!!



33ª semana de gestação



Seu bebê
Ele cresceu, engordou e não está mais tão enrugado como antes. Agora possui uma pele bem mais macia e o lanugo, a fina camada de pelos que recobria seu corpo, desapareceu. Os ossos estão ganhando mais resistência e, nesta semana, o peso do pequeno alcançou os dois quilos. Seu comprimento total, da cabeça aos pés, é de 43 centímetros. Apesar de passar a maior parte do tempo dormindo, não se engane: quando abre os olhos, ele presta atenção em tudo o que ocorre do lado de fora da barriga. Ops ... Ele está treinando para chegar.

Sua gravidez
A barriga não para de crescer. Agora ela deve estar com 32 centímetros de altura e, grande assim, só poderia pressionar o seu estômago. Em consequência, o apetite pode diminuir e a azia deve ter aumentado. Para resolver esses incômodos, procure fracionar as refeições, comendo várias vezes ao dia e em pequenas quantidades. E já que a hora H está chegando, que tal conversar com o obstetra novamente sobre os tipos de parto e sobre a alta incidência de cesariana no Brasil? Informações, seu desejo e as possibilidades (suas e do bebê) ajudarão, você e o médico, a decidirem essa questão. Ah ... e também é bastante indicado já deixar a mala da maternidade no porta-malas do carro. Mas, antes, confira se você tem tudo que precisa lá.

Argentina implora por ‘morte digna’ da filha de dois anos

Uma professora argentina vive um drama. Ela quer que deputados do país aprovem projeto de lei que permita “a morte digna” da filha de dois anos de idade. Segundo Selva Herbón, a filha Camila está em estado vegetativo desde que nasceu. 


Durante o parto, ela ficou um tempo sem receber oxigênio e isso pode ter provocado danos cerebrais ao bebê. Em carta a políticos, Herbón afirma que a situação da criança é “irrecuperável e irreversível” e que existe um “vazio legal” na legislação da Argentina que impede a retirada dos aparelhos que a mantém viva. A mãe também diz que quatro especialistas consultados por ela dão parecer favorável a “retirar o suporte vital” de Camila.

Em entrevista à BBC Brasil, Selva contou que o marido e a outra filha, de 8 anos, não visitam mais a menina porque não suportam vê-la crescendo sem sentir nada. “Na minha concepção de mãe, ela não tem vida digna. Camila não vê, não escuta, não chora, não sorri. Eu e meu marido não queremos que ela tenha uma vida mantida de modo artificial”, disse. “Outros pais podem preferir ter um filho nestas condições para poder acariciá-lo todos os dias, mas não é o que entendo como vida para minha filha”, acrescentou.

O apelo da professora foi destaque nos principais jornais da Argentina e gerou manifestações de especialistas pró e contra o pedido da mãe.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

De quantos absorventes vou precisar depois do parto?

Compre e deixe em casa dois pacotes de absorventes noturnos, para depois que chegar do hospital.

Logo depois do parto, o sangramento natural dessa fase é bem vermelho e intenso, até com coágulos meio sólidos.

Nas horas seguintes, o fluxo deve diminuir um pouco em repouso, mas basta se levantar e se movimentar um pouco para o sangramento descer mais forte. Isso acontece porque o sangue fica represado dentro do corpo, e é liberado quando você muda de posição.

Por isso, é bom levar várias camisolas para a maternidade -- pode haver imprevistos.

Não se preocupe com eventuais vazamentos na cama do hospital. A equipe de enfermagem está acostumada.

É difícil calcular com que frequência você vai precisar trocar o absorvente, mas no princípio pode ser a cada duas horas. As maternidades costumam fornecer absorventes para essa fase, mas você pode levar um pacote de absorventes noturnos (que são maiores) aos quais está mais acostumada para o caso de não gostar do tipo fornecido pelo hospital.

Tenha também um pequeno estoque em casa (dois pacotes). Prefira calcinhas grandes, que são mais firmes e seguram melhor o absorvente. Podem ser calcinhas de grávida mesmo. Não é bom levar calcinhas novas para a maternidade porque você não vai saber de que tamanho vai estar sua barriga (e, além disso, elas podem ficar todas manchadas de sangue).

Quanto mais confortável a calcinha, melhor, para não incomodar o corte da cesariana ou os pontos da área da vagina.

Você vai precisar trocar os absorventes com frequência para evitar infecções. Lembre-se de lavar as mãos antes e depois de fazer a troca.

Se a área estiver dolorida, você pode se limpar com água em vez do papel higiênico. Banhos de assento também são indicados. Só a água morna já é muito benéfica.

Não é necessário usar outros produtos na água do banho de assento, exceto sob orientação do ginecologista.

Depois desses primeiros dias, o fluxo do sangramento vai diminuir. Ele vai mudar de cor, de vermelho vivo para rosa, e depois para marrom, ao longo da segunda ou terceira semana.

Se você estiver amamentando, vai notar que o fluxo fica mais intenso enquanto o bebê mama. Isso acontece porque o ato de sugar o seio estimula a produção de hormônios que fazem o útero se contrair. O fluxo também pode aumentar se você estiver circulando muito de um lado para o outro, sem descansar o suficiente.

Ao fim da primeira semana é provável que você já possa abandonar os absorventes noturnos e passar para os normais. Na quarta semana, talvez já possa usar só os absorventes mais fininhos.

Não faça estoques muito grandes, porque não dá para saber exatamente do que você vai precisar, mas tenha alguns pacotes de cada tamanho de absorvente para não ser pega desprevenida.

Vida profissional: ser mãe e trabalhar em casa

Trabalhar em casa enquanto se cria filhos é um privilégio, mas requer bom planejamento e organização para render. Veja a seguir algumas considerações e sugestões sobre esse tipo de rotina.


Como encontrar tempo para trabalhar

Ter filhos pequenos é trabalho por si só, imagine então encontrar tempo para trabalhar profissionalmente enquanto toma conta deles. Haja fôlego!

• Procure uma ocupação que se adeque aos horários em que está livre, como quando seu companheiro está em casa para cuidar das crianças ou quando o bebê está no berçário ou escolinha.

• Como funciona seu relógio biológico? Se você é daquelas pessoas que ficam mais alertas do que nunca à noite, tente encontrar algo para fazer depois que seus filhos já estiverem dormindo.

• Mesmo que tenha tido empregos superestressantes antes de ter filhos, considere agora uma atividade menos intensa para que prazos e cobranças não a deixem nervosa demais.

• Não se imponha uma rotina rígida de trabalho, especialmente se estiver grávida ou planejando continuar a trabalhar em casa depois que o bebê nascer. Cada criança é de um jeito e não há garantia nenhuma de que seu filho vá querer dormir três horas durante a manhã, bem no horário que você destinou para trabalhar.

• Não fique trabalhando a cada minuto que tiver livre em casa. É importante se permitir pausas para descansar e se distrair.

• Difícil imaginar como vai sobrar tempo para fazer mais alguma coisa durante o dia? Faça por uns dias um pequeno diário de sua rotina. Será que não dá mesmo para cortar um pouco o tempo da TV, internet, telefone com as amigas ou email?

• De vez em quando, vale a pena dar um gás no trabalho para ficar com aquela sensação de "dever cumprido". Vá até um cybercafé ou leve um laptop para um lugar gostoso e trabalhe sem ser interrompida por várias horas.

Equipe de apoio

Trabalhar em casa não é nada fácil e exige toda a ajuda que você puder obter de seu companheiro, familiares e amigos.

• É bem mais fácil para qualquer pessoa ajudar se você fizer um pedido específico como "Você pode pegar o bebê no berçário hoje à tarde?", em vez de dizer coisas vagas como "Seria bom se um dia desses você pegasse o bebê no berçário".

• Retribua favores e se prontifique para ajudar os outros quando puder.

• Nunca se esqueça de agradecer, especialmente a familiares e amigos, por tudo o que fizerem. Expresse o quanto a ajuda é bem-vinda.

• Se o dinheiro que ganhar com o trabalho possibilitar, considere contratar alguém para ajudá-la com as tarefas domésticas, mesmo que só alguns dias por semana. Esqueça aquela história de supermulher que dá conta de tudo sozinha, porque isso só leva a estresse e menos ânimo para curtir sua família. O mesmo vale para a possibilidade de colocar o bebê por meio período numa escolinha ou creche.

Com quem os filhos ficam?

Na maioria dos casos, mães que trabalham em casa acabam precisando de ajuda para cuidar dos filhos, seja em um berçário ou com uma babá, em especial se houver mais de uma criança em casa e à medida que o bebê cresce e fica mais ativo.

• Considere a possibilidade que melhor se adapta ao seu orçamento e estilo de vida, para que possa ter algum tipo de rotina para se concentrar no trabalho sabendo que seu filho está sendo bem cuidado.

• Se optar por uma babá, lembre-se de que haverá distrações quase que o tempo inteiro. Analise bem se você é o tipo de pessoa que consegue ignorar o barulho e o corre-corre a seu redor.

• Não se prenda a uma única opção para sempre. As crianças mudam rapidamente, e algo que não parecia bom para quando o bebê era pequeno pode se tornar adequado à medida que ele crescer.

Em busca do equilíbrio

É sempre bom tentar se organizar para que as tarefas domésticas ou com comida não tomem todo o seu tempo.

• Tente limitar a limpeza da casa a tarefas específicas a cada dia, e lembre-se que certas coisas são fundamentais e outras podem esperar.

• Contrate uma diarista ou alguém permanentemente para aliviar a carga do seu dia-a-dia.

• Procure deixar a casa relativamente arrumada (sem brinquedos espalhados pela sala, por exemplo) todos os dias, assim você se livra daquela sensação de morar na maior bagunça sem necessariamente ter que partir para uma limpeza pesada.

• Distribua tarefas para os membros da família, mesmo as crianças menores.

• Planeja as refeições com antecedência (algumas mulheres fazem uma lista do que comer em cada dia da semana ou até do mês), use seu freezer com inteligência e, quando cozinhar, já faça maior quantidade para que dê para dois dias.

Montando seu escritório

É difícil trabalhar bem sem ter um espaço próprio, mesmo que pequeno, para isso.

• Se você não conta com nenhum ambiente específico, olhe em volta da sua casa para descobrir como pode adaptar algum espaço já existente.

• Invista no básico: uma cadeira confortável, boa iluminação, uma mesa ou escrivaninha, gavetas para organizar seus papéis, estantes ou armários para armazenar material, acesso a um telefone e, dependendo do tipo de trabalho, um computador com conexão de internet.

• O ideal é ter um lugar onde não precise tirar e pôr suas coisas diariamente.

Como lidar com interrupções

• Leve seu trabalho a sério, e os outros farão o mesmo. Por mais difícil que seja, diga não se amigas ou parentes constantemente solicitarem sua presença ou convidarem para programinhas sociais.

• Seja realista a respeito das horas que pretende trabalhar, mas estabeleça objetivos semanais para que consiga medir sua produtividade. Se um dia acabar não trabalhando quase nada por conta de um filho doente, procure compensar no outro com uma esticada a mais durante a noite.

• A vantagem do trabalho em casa é justamente a flexibilidade, por isso, se um dia da semana não rendeu muito por conta das interrupções, não se culpe e procure reorganizar os outros para terminar seus projetos. Peça ajuda do seu companheiro para conseguir cumprir prazos, da mesma forma que ele faz no trabalho "tradicional".

10 dicas para economizar no enxoval do bebê

Claro que você quer caprichar e comprar tudo de bom e necessário para o enxoval do bebê, mas isso, de modo algum, quer dizer gastar uma fortuna logo nos primeiros meses de vida dele. Ter filhos custa dinheiro, por isso nada melhor do que economizar onde for possível para que sobre mais para o futuro.

Confira a seguir as 10 dicas que o BabyCenter preparou para ajudar seu dinheiro a render e durar mais na hora das compras para o bebê.

• Prepare uma lista com todos aqueles itens menos essenciais que você gostaria de ter para, quem sabe, passar para familiares e amigos se você for fazer um chá de bebê. Assim, em vez de ficar com três cortadores de unha e nenhuma escovinha de cabelo, você aumenta as chances de ter o que precisa.

• Pergunte para pais e mães com filhos um pouco maiores o que eles consideram fundamental no enxoval. Muita gente se surpreende de descobrir que há crianças que só foram usar sapatinhos quando deram os primeiros passos. Por outro lado, várias mães adoram botar sapatinhos em recém-nascidos. Use nossos fóruns para fazer suas perguntas às mamães mais experientes.

• Parta do princípio de que os aparelhos e as novidades tecnológicas não são cruciais, a menos que sejam altamente recomendados por outras famílias.

• Compre em quantidade grande ou o maior pacote (como fraldas, por exemplo) sempre que tiver a opção. Mas só faça isso quando já tiver testado o produto, para não desperdiçar no caso de não gostar.

• Não se deixe arrebatar à primeira vista por tanta coisa linda. Adorou aquilo? Ótimo. Agora pare para pensar se é realmente necessário, e, se sim, pesquise para ver se não existe mais barato em outros lugares. Os lojistas sabem que você quer tudo do melhor e mais maravilhoso para o seu bebê, e se aproveitam do seu entusiasmo (como no mercado de coisas para casamento). Segure a empolgação, que tudo ficará tão lindo quanto, mas mais em conta.

• Aproveite itens repassados por amigas e familiares. Lembre-se de que muitas roupinhas de recém-nascidos, especialmente as mais bonitas, vestidas só em ocasiões especiais, são muito pouco usadas, e geralmente se conservam praticamente novas. Não tenha vergonha de dizer para todo mundo que aceita de bom grado roupinhas, brinquedos e até cadeirão ou outros equipamentos de segunda mão.

• Outra opção é pedir emprestado e devolver depois de usar. Às vezes você pode pegar um berço de uma amiga cujo filho está mais crescidinho, e se comprometer a devolver para que ele esteja disponível quando ela tiver outro bebê.

• Pense na qualidade e na durabilidade dos produtos na hora de comprar, para escolher os que vão durar mais. Macacõezinhos e calças sem pé, ou com pés que "abrem e fecham", servem por mais tempo. Por outro lado, bodies de malha baratinhos, mas de má qualidade, deformam à primeira lavagem e acabam dando prejuízo. Aproveite também liquidações de fim de estação, para comprar roupinhas maiores para o ano seguinte.

• Quando ganhar presentes de que não goste ou que ache que não vai usar, troque-os na loja, em vez de deixá-los ocupando espaço no armário.

• Comece com o básico e aguarde o bebê nascer para avaliar o que mais vai precisar diante do filho que teve. Não adianta nada ter um monte de casaquinhos de lã e depois não usar nenhum porque provocam alergia na criança ou fazer estoque de uma determinada marca de fralda e depois perceber que o modelo vaza demais ou também causa sensibilidade na pele do bebê.

Mães revelam 10 itens indispensáveis para quem tem bebê

Pode ser que você esteja no finalzinho da gravidez e querendo se organizar ou até já tenha tido o bebê, mas o certo é que está um pouco perdida no mundo de produtos que serão necessários para o dia-a-dia com uma criança pequena.

Para ajudá-la nessa tarefa, o BabyCenter perguntou a outras mães quais os 10 itens que consideram indispensáveis para ter sempre por perto para cuidar bem do bebê. Veja a seguir os mais votados e por que as mães os consideram tão essenciais.


1. Pano de boca ou fralda de pano

"Fraldas de pano são boas para cobrir algum lugar onde colocar o bebê. Depois quando ficar grande, usa para limpar a mão, a boca."

"Servem para aparar peito vazando leite, para cobrir o lugar onde vai deitar o recém-nascido, para limpar cocôs e regurgitadas..., sendo que são pequenas e leves para transportar."

2. Fraldas descartáveis

"Não aconselho fazer estoque de um monte de fralda do mesmo tamanho e da mesma marca, porque às vezes não cabe direito, pode vazar ou dá alergia, e aí você acaba desperdiçando um tantão de fraldas."

"Enquanto não tivermos um esquema para lavar fraldas de pano, igual nos EUA, o meio ambiente que me desculpe, mas tem de ser a descartável mesmo."

"Fralda descartável poupa um tempo incrível, se pensarmos que a outra alternativa são fraldas de pano. Mas torço para que inventem logo as fraldas biodegradáveis."

3. Lenços umedecidos

"Precisei testar algumas marcas diferentes até acertar e não dar assaduras, mas, quando deu certo, foi a coisa mais prática que me aconteceu. Vale para bumbum, mãozinhas engorduradas, pé sujo de areia."

"Não usei no bebê bem pequeno, mas muitas vezes em mim mesma para limpar rápido aquela sujeirada que ficava na mão depois da troca."

4. Pomada antiassaduras

"Nunca poderia ter imaginado que pomadas fossem tão imprescindíveis como essas contra assaduras de bebê. Tenho a básica do dia-a-dia e uma receitada pelo pediatra para quando a coisa fica feia demais e meu filho até chora de dor. "

"Escudo mágico. Eu misturava com óleo de amêndoas para deixar mais molinho e fazer render mais."

5. Chupetas

"Sempre fui contra, mas tive que comprar porque meu filho estava fazendo meu peito de chupeta."

"É uma maravilha, acalma o bebê. Mesmo mamando superbem, o ato da sucção da chupeta o acalma."

6. Cadeirinha para o carro tipo bebê-conforto

"Nada como tirar o bebê do carro dormindo e colocá-lo num cantinho para continuar dormindo e você poder fazer as coisas em paz."

"(Além de usar no carro), a cadeirinha ainda serve para dar papinha, mudar de 'ângulo de visão', 'estacionar o bebê' no restaurante e até como balancinho, no chão de casa, para fazer dormir!"

7. Roupas de frio e calor

"Pelo menos duas de cada, porque nunca sabemos quando eles vão golfar."

"Como eles se sujam muito por causa das fraldas sujas e do leite que quase sempre volta, tem que andar para cima e para baixo com roupinhas extras na sacola. E aí sempre dá aquela insegurança de que o tempo pode mudar e ele ficar com calor ou com frio..."

8. Carrinho leve de passeio

"Carrinho simples, daqueles cabo de guarda-chuva. O que eu não recomendo são aqueles carrinhos de passeio caros e trambolhos! Ocupam todo o porta-mala e espaço na casa!"

"Fique atenta ao tamanho do porta-malas do seu carro ao comprar o carrinho."

9. Mamadeiras

"Ainda que se pretenda amamentar, é bom tê-las à mão."

"Comprei uma pequena e algumas grandes, e depois me arrependi de ter comprado a pequena, porque logo o bebê passou a mamar mais leite e perdi a menor."

10. Termômetro

"Sempre digital. Usei os com frescura (ouvido, testa etc.), mas o que funciona mesmo é embaixo do braço, com o bebê quietinho e aconchegado no seu colo enquanto não vem o 'pi pi'..."

"Termômetro para mim é um regulador de pânico, já que me ajuda a ver se é preciso apenas monitorar a febre do bebê ou se preciso me alarmar."

"Termômetro digital agiliza a tomada de temperatura...Meio da madrugada, a criança dodói e você cheia de sono tendo que segurar o bracinho e esperar..."

E para você, o que não pode faltar?

Escreva no espaço para comentários, abaixo, que item não consta da lista e você considera essencial com um bebê pequenininho.

Compras: enxoval do bebê que nasce no calor (0 a 3 meses)

O BabyCenter preparou para você uma lista bem básica para preparar o enxoval do bebê, de recém-nascido (tamanho conhecido como RN ou PP) até ele ter, mais ou menos, 3 meses.

Levando em conta o clima do lugar onde mora, assim como a época do ano em que seu filho vai nascer, apresentamos uma relação de itens mais leves, para dias e noites mais quentes, não esquecendo nunca daquela famosa mantinha para proteger do vento.

É claro que você precisa calcular de acordo com a época do ano. Para quem mora em São Paulo, por exemplo, e vai ter bebê em março, o enxoval começa como de calor, mas precisa ter itens de frio porque em maio já vai estar mais frio. O mesmo, mas ao inverso, para bebês de agosto. Faça os cálculos de acordo com sua região, e use nossa lista de enxoval para bebês que nascem no frio.

Considere que os bebês nesses primeiros meses sujam MUITAS fraldas por dia e, frequentemente, as roupas também, daí a necessidade de um número razoável de peças básicas.

Por outro lado, não adianta exagerar demais no número de conjuntos muito sofisticados, porque o nenê cresce rápido e acaba perdendo logo aqueles macacõezinhos tão lindos.

Na hora de trocar, fica bem mais fácil, tanto para o bebê como para quem troca, se a roupa não tiver de passar pela cabeça. Procure escolher roupas que tenham abertura na frente ou lateral, ou pelo menos com um botãozinho na gola para passar mais fácil. Para seu próprio conforto, evite peças com abertura nas costas, porque fica mais difícil segurar o bebê e fechar botõezinhos ao mesmo tempo.

Os especialistas não recomendam colocar cobertores ou mantas em crianças pequenas para dormir (leia nosso artigo sobre como criar um ambiente seguro para o sono do bebê). Se você achar que uma noite ou outra está mais fria, opte por um macacão mais fechado e coloque body e mijão por baixo.

E por fim, procure lavar todas as roupinhas com antecedência, sempre usando sabão neutro ou de coco, para não passar sufoco nas horas antes do parto.

A lista de enxoval: itens essenciais


Os itens abaixo são uma quantidade mínima para ter trocas suficientes com conforto. Mas tudo depende da rotatividade da lavagem de roupa na sua casa. Se você não pode lavar várias vezes por semana e as roupas demoram a secar, talvez precise aumentar a quantidade.

Outra questão é o tamanho do bebê. Bebês que nascem pequenos (com 3 kg ou menos) usam bastante as roupinhas RN, por mais de um mês. Já bebês que nascem maiores (3,5 kg ou mais) usam roupas RN por cerca de 15 dias, ou até menos.

O enxoval já inclui as roupinhas necessárias para a mala da maternidade.


1 roupa para "saída da maternidade": deve ser confortável, mais quentinha (mas sem exageros) e bonita para estar nas fotos que serão guardadas para sempre

Body de manga curta: 6 tamanho RN e 6 tamanho P

Body de manga comprida: 4 tamanho RN e 4 tamanho P

Calça tipo "mijão" ou culote com ou sem pé: 6 tamanho RN e 6 tamanho P

Macaquinho ou jardineira curta para banho de sol: 4 tamanho P

Macacão inteiro de manga comprida: 5 tamanho RN e 6 tamanho P (é bom ter alguns mais fininhos, de malha ou algodão, e um ou dois mais grossos, de plush, por exemplo)

Camiseta: 4 tamanho P

Calça de moletom, legging ou jeans: 2 tamanho P

Casaquinho de lã, linha ou moletom grosso: 2 tamanho RN e 2 tamanho P

Macacão de algodão simples, confortável, tipo pijama: 2 tamanho RN e 2 tamanho P

Meia: 6 pares

Chapéu para sol: 2

Manta de algodão: 2

Xale de lã: 1

Fralda de pano para usos variados: Pelo menos 4

Paninho de boca: Pelo menos 6

Toalha de banho com capuz: 3

Lençol de baixo com elástico, para berço: 3

Compras: enxoval do bebê que nasce no frio (0 a 3 meses)

O BabyCenter preparou para você uma lista bem básica para preparar o enxoval do bebê, de recém-nascido (tamanho conhecido como RN ou PP) até ele ter, mais ou menos, 3 meses.

Levando em conta o clima do lugar onde mora, assim como a época do ano em que seu filho vai nascer, apresentamos uma relação de itens mais quentinhos, para dias e noites frios, não esquecendo de incluir algumas peças mais leves, para os famosos "veranicos".

É claro que você precisa calcular de acordo com o mês do ano. Para quem mora em São Paulo, por exemplo, e vai ter bebê em agosto, o enxoval começa como de frio, mas precisa ter itens mais leves porque em outubro já vai estar mais quente. O mesmo, mas ao inverso, para bebês de março. Faça os cálculos de acordo com sua região, e use nossa lista de enxoval para bebês que nascem no calor.

Considere que os bebês nesses primeiros meses sujam MUITAS fraldas por dia e, frequentemente, as roupas também. Por outro lado, não adianta exagerar demais no número de peças muito sofisticadas, porque eles crescem rápido e acabam perdendo logo aqueles macacõezinhos tão lindos.

Na hora de trocar, fica bem mais fácil, tanto para o bebê como para quem troca, se a roupa não tiver de passar pela cabeça. Procure escolher roupas que tenham abertura na frente ou lateral, ou pelo menos com um botãozinho na gola para passar com mais facilidade. Para seu próprio conforto, evite peças com abertura nas costas, porque fica mais difícil segurar o bebê e fechar botõezinhos ao mesmo tempo.

Os especialistas não recomendam colocar cobertores ou mantas em crianças pequenas para dormir (leia nosso artigo sobre como criar um ambiente seguro para o sono do bebê). Se o frio for intenso, vista seu filho "em camadas" e invista em pijamas mais quentes.

E, por fim, procure lavar todas as roupinhas com antecedência, sempre usando sabão neutro ou de coco, para não passar sufoco nas horas antes do parto.

Itens essenciais para o enxoval


Os itens abaixo são uma quantidade mínima para ter trocas suficientes com conforto. Mas tudo depende da rotatividade da lavagem de roupa na sua casa. Se você não pode lavar várias vezes por semana e as roupas demoram a secar, talvez precise aumentar a quantidade.

Outra questão é o tamanho do bebê. Bebês que nascem pequenos (com 3 kg ou menos) usam bastante as roupinhas RN, por mais de um mês. Já bebês que nascem maiores (3,5 kg ou mais) usam roupas RN por cerca de 15 dias, ou até menos.

O enxoval já inclui as roupinhas necessárias para a mala da maternidade.

Roupa para "saída da maternidade": deve ser confortável, agasalhada e bonita para estar nas fotos que serão guardadas para sempre

Body de manga comprida: 6 tamanho RN e 6 tamanho P

Body de manga curta: 4 tamanho RN e 4 tamanho P

Calça tipo "mijão" ou culote, com elástico na cintura, com ou sem pé: 6 tamanho RN e 6 tamanho P

Calça de moletom, legging ou jeans: 4 tamanho P

Camiseta de manga comprida: 4 tamanho P

Macacão inteiro de manga comprida: 5 a 7 tamanho RN e 5 a 7 tamanho P (é bom ter um ou dois mais fininhos, de malha, e os outros mais grossos, de plush, por exemplo)

Macacão sem enfeite nem capuz, simples, de tecido grosso, para dormir: 3 tamanho RN e 3 tamanho P

Casaquinho de lã ou moletom grosso: 4 tamanho RN e 4 tamanho P

Jaqueta com capuz: 1 tamanho P

Meia: 6 pares

Touquinha: 2

Luva: 2 pares, sem divisão de dedos

Manta de algodão: 1

Xale de lã: 2

Fralda de pano para usos variados: pelo menos 4

Paninho de boca: pelo menos 6

Toalha de banho com capuz: 4

Lençol de baixo para berço com elástico: 4

Compras: o que você pode precisar no 1º mês do bebê

O que é realmente necessário ter em casa para aquelas primeiras semanas do bebê? É claro que por milhares de anos crianças foram criadas sem fraldas descartáveis ou lençóis com elástico, mas não se pode negar que as conveniências da vida moderna facilitam, e muito, o dia-a-dia.

Resolvemos então perguntar a especialistas e conferir com pais e mães como você aquilo que pode ser necessário nessa fase. Apesar de as opiniões serem bem diversas, podemos todos concordar que uma criança precisa de alguns itens básicos, como um lugar seguro para dormir, fraldas e um "meio de transporte" apropriado para sair de casa e ver o mundo.

Isso, é claro, sem contar as roupinhas.

Aproveitamos também para perguntar às mães sobre aqueles objetos que tornam as primeiras semanas mais confortáveis e divertidas, apesar de não serem tão fundamentais. Não se preocupe de sair comprando tudo, já que você certamente ganhará muitos presentes ou poderá depois pedir alguma coisa emprestada, ou comprar de acordo com a necessidade.


Troca de fraldas

Algodão: Como a pele do recém-nascido é muito delicada, muitos pediatras recomendam que nos primeiros meses se use apenas algodão molhado com água morna para limpar o bumbum do bebê.

Creme antiassaduras: Uma camada fina de creme após cada troca ajuda a prevenir as temidas assaduras. Às vezes é necessário testar algumas marcas diferentes até descobrir uma que realmente funcione para seu filho, e que você goste.

Fraldas: Prepare-se porque a maior parte do seu tempo nessas primeiras semanas será dedicado à troca de fraldas. Geralmente, os recém-nascidos sujam no mínimo oito fraldas descartáveis por dia. Isso quer dizer que no primeiro mês o bebê vai gastar mais de 200 fraldas! Mas não vale a pena fazer grandes estoques de fralda descartável. Você vai precisar testar vários tipos de fralda para ver qual não vaza, não dá alergia, não aperta o bebê, e isso varia de criança para criança, e também muda conforme ela vai crescendo.

A fralda também pode ser de pano, lavada em casa. Devido principalmente a preocupações ambientais, há em muitos países uma nova onda de fraldas de pano. Elas são parecidas com as descartáveis, fechadas com velcro ou botão, e levam dentro uma faixa absorvente de tecido mais grosso (ou fraldas tradicionais dobradas). Também existe a opção de usar calças plásticas, sobre a fralda tradicional, presa com fita crepe.

Lenços umedecidos: Os lencinhos são uma espécie de coringa na hora da troca, principalmente fora de casa. Valem para limpar de emergência a mão da mãe que ficou suja ou o pezinho do bebê que encostou na fralda de cocô.

Lixeira: Enquanto o bebê só toma leite, o cheiro do cocô não é tão forte assim, embora tenha um aroma característico. Muitas mães acham prático ter uma lixeira no quarto, pelo menos para as fraldas só de xixi. Outra opção é ter saquinhos de plástico disponíveis para colocar as fraldas sujas e jogar no lixo de casa, se não der para levar até uma lata de lixo externa.

Lugar para a troca: Pode ser em cima de uma cômoda ou de uma bancada com um acolchoado plastificado para posicionar o bebê. Trocar em uma cama também dá certo, mas sempre há o risco (grande!) de uma sujeirada incontrolável no final, e de dor nas costas da mãe!

Potinho para água ou garrafa térmica: Se você tiver água quente na torneira do banheiro, pode colocar água morna no potinho cada vez que for trocar a fralda, para molhar o algodão que vai limpar o bumbum do bebê. Se não tiver, pode deixar uma água quentinha na garrafa térmica, perto de onde for fazer a troca. É melhor que a garrafa térmica seja daquelas de apertar, para você manuseá-la com uma mão só.

Sacola/bolsa para sair: Seja para a visita na casa de parentes ou uma simples ida ao supermercado, você vai precisar de uma sacola com algumas fraldas extras, creme antiassadura, lenços umedecidos ou algodão, além de roupinhas para trocas de emergência.

Capriche na escolha da sacola, porque ela vai ser parte do seu "figurino" por meses a fio. Não deixe de considerar também que ela seja prática, cheia de repartições e bolsos, impermeável e, se possível, que venha acompanhada de um trocador portátil. E lembre-se de que o papai vai ter de carregá-la também!

Cortador ou tesourinha de unha: Para a difícil tarefa de cortar as unhas do bebê, que crescem rápido! Você vai ter de cortá-las umas duas vezes por semana.

Sono

Berço: No começo, é perfeitamente possível abrir mão do berço e colocar seu recém-nascido para dormir em um cesto, moisés ou até no carrinho, se ele deitar. Mas depois de um tempo não vai ter jeito: ele precisará de um espaço maior para rolar de um lado para o outro e se esticar. Certifique-se de que o berço seja fabricado conforme as especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para itens infantis.

Colchão: Ele deve ser firme e com densidade apropriada para o peso de crianças pequenas. Alguns fabricantes têm colchões com um dos lados plastificados para proteger o tecido de acidentes. Se o que você comprar não tiver, procure então um protetor impermeável de colchão para colocar entre ele e o lençol.

Lençóis: Tenha pelo menos três lençóis de baixo (com elástico para facilitar) para não ficar na mão se o bebê se molhar inteiro no meio da noite -- o que será fatal de acontecer. Não se preocupe com fronhas por enquanto. No primeiro mês, o jeito mais seguro de o bebê dormir é sem travesseiro nem cobertas, portanto ainda não precisa ter jogos de berço completos.

Mosquiteiro: Serve para proteger o bebê de picadas de insetos em uma fase em que ainda não podem usar repelentes. Use se houver muitos mosquitos na região em que você mora.

Hora do banho

Banheira de plástico: As opções de banheirinhas infantis são bastante variadas quanto a tamanho, acessórios e preços. Se você comprar um modelo que tenha suporte para que a banheira fique mais ou menos na sua altura, suas costas agradecerão. Muita gente hoje em dia também tem optado pelos baldes, porque seriam mais acolhedores para os bebês, lembrando um pouco o ambiente do útero materno.

Sabonete e xampu neutros: Muitas marcas têm sabonetes para bebês que já são feitos para o corpo todo, inclusive o cabelo. O essencial é usar um produto destinado para bebês, porque eles têm a pele muito sensível e suscetível a irritações e alergias.

Toalhas com capuz: Não há nada mais gostoso que enrolar o bebê limpinho, depois no banho, numa toalha macia. Alguns fabricantes oferecem toalhas com capuz e forro de tecido de fralda por dentro, para ajudar a secar melhor. Dependendo do clima do lugar onde você mora, três são suficientes. Em locais mais frios e úmidos, talvez seja melhor ter quatro.

Passeios

Cadeirinha do carro: De acordo com a legislação brasileira, agora é obrigatório usar cadeirinhas de carro para transportar bebês e crianças até 7 anos e meio. Isso quer dizer que, assim que você sair do hospital ou maternidade, seu filho já precisará ser colocado em uma. Para recém-nascidos, há a opção de cadeirinhas tipo bebê-conforto, que muitas vezes se acoplam ao próprio carrinho, ou poltronas reversíveis, com uso mais duradouro.

Canguru ou sling: Recém-nascidos adoram o contato próximo com o corpo dos pais. Isso porque o calor do seu corpo e as batidas do coração funcionam como o melhor calmante do mundo para eles. Outra vantagem de cangurus e slings é deixar suas mãos livres para outras coisas. Não é um item indispensável, mas muitos pais e mães se adaptam muito bem a ele.

Carrinho: Para quem for usar bastante nessas primeiras semanas, o ideal é ter um carrinho que se incline até uma posição quase deitada. Bebês não devem ficar com as costas erguidas até mais ou menos uns 3 meses, quando os músculos do pescoço já tiverem mais desenvolvidos.

Quando for comprar o carrinho, procure um que tenha rodas mais largas, cinto ajustável, seja fácil de abrir, fechar e manobrar. E que seja compatível com o seu nível de força para pôr e tirar do carro, se você tiver (pois você vai ter de fazer isso incontáveis vezes). Leia mais sobre os tipos de carrinho.

Acessórios

Abajur ou luz de tomada: Uma luz bem suave que pode ou não ficar acesa a noite toda ajuda na hora de amamentar ou trocar fralda quando o bebê está praticamente dormindo (assim como você!).

Babá eletrônica: A babá eletrônica é especialmente útil para quem mora em um local grande, ou sobrado. Alguns pais, porém, acabam acordando demais com qualquer barulhinho do bebê, e preferem desligar o aparelho. Quem mora em casas e apartamentos menores muitas vezes nem sente necessidade do acessório.

Chupetas: Por mais que você seja contra, não custa nada ter ao menos uma em casa se mudar de ideia no meio de uma choradeira sem fim. O ato de chupar acalma o bebê, e muitas vezes aquilo que parece uma vontade constante de mamar nada mais é do que necessidade de sugar alguma coisa.

Cueiro (4): Esse versátil pano serve tanto para enrolar seu bebê daquele jeito à moda antiga, tipo charutinho, como para cobrir as pernas dele no carrinho se estiver mais fresquinho ou ainda colocar no seu ombro para fazê-lo arrotar. É também um prático aliado para limpeza do leite que volta nas horas mais inesperadas. Serve também como lençol para o carrinho. Pode ser substituído por fraldas simples de pano.

Móbile: Pendure um móbile com todo o cuidado acima do berço do bebê e você se surpreenderá com as horas de entretenimento que ele vai oferecer para o seu filho. Para recém-nascidos, chamam mais a atenção móbiles feitos com cores fortes e contrastantes, de preferência que tenham branco e preto.

Música: Não precisa investir em nenhum aparelho de som sofisticado para ter uma gostosa música no quarto do seu filho na hora de dormir à noite ou simplesmente relaxar à tarde. É uma boa ideia incorporar a música à rotina da hora de dormir.

Alimentação

Almofada de amamentação: Esse tipo de almofada em formato de meia-lua ajuda a dar suporte para o bebê e para seus braços na hora de dar de mamar; depois, serve também para apoiar as costas do seu filho quando ele começar a aprender a sentar.

Babadores (4): Eles protegem as roupas de pequenas doses de regurgitação e daquela babação toda que acontece antes e durante o processo de dentição, que às vezes começa bem cedo.

Bombinha para tirar o leite: Se você amamentar, a bombinha vai proporcionar liberdade para extrair seu leite e guardar para dar depois. Em alguns casos, logo no primeiro mês, pode ajudar a incentivar a produção de mais leite.

E esse tipo de equipamento (que pode ser manual ou elétrico) não se destina só às mães que trabalham: a bombinha permite que seu parceiro ou a avó alimentem também o bebê e você possa sair um pouco ou simplesmente curtir umas horas a mais de sono durante a noite.

Não precisa comprar com tanta antecedência. Mas, assim que pegar o jeito da amamentação, decida se vai querer uma e já vá treinando seu uso.

Mamadeiras e bicos: Mesmo que planeje só dar leite materno, você pode ter em casa algumas mamadeiras e bicos para quando quiser ordenhar o leite, ou para usar mais para a frente. Se por algum motivo seu filho for ser alimentado exclusivamente com fórmula, você vai precisar de mais mamadeiras (vai sujar cerca de 10 mamadeiras de 120 ml por dia).

Fórmula artificial: Para o caso de a mãe não poder ou não conseguir amamentar. Não vale a pena comprar com antecedência. Há inúmeras opções de fórmulas infantis, mas elas são receitadas pelo pediatra. Um bebê que seja alimentado só com fórmula vai consumir entre 5 e 8 latas (400 g) no primeiro mês, e esse número aumenta para até 10 latas por mês nos meses seguintes. Os preços variam bastante entre farmácias e supermercados, portanto é importante pesquisar.

Esterilizador de microondas ou panela grande para esterilizar mamadeiras e chupetas.

Para a mamãe

Absorventes para calcinha: Deixe comprados, antes do parto, dois pacotes de absorventes noturnos e de tamanho grande para dar conta do sangramento natural que ocorre depois do parto, e que dura, geralmente, duas a três semanas.

Absorventes para seios: Colocados dentro do sutiã, esses absorventes ajudam a manter suas roupas secas e sem manchas entre as mamadas.

Concha para seios: Também dentro do sutiã, ajudam a formar o bico e a manter os mamilos arejados, se eles estiverem rachados. Há modelos que recolhem o leite que vaza num seio enquanto o bebê mama no outro.

Pomada contra rachaduras nos mamilos: Existem pomadas, como a de lanolina pura, que podem ser aplicadas nos mamilos para ajudar na cicatrização se eles estiverem rachados. Você pode perguntar sobre esse tipo de pomada na maternidade. É uma substância segura para o bebê.

Sutiãs de amamentação (2, para começar): Como a gravidez muda o tamanho e o formato dos seios, vale a pena comprar os sutiãs de amamentação mais no finalzinho e conferir se não precisarão ser trocados para servir melhor. Lembre-se de que, cheio de leite, o peito pode aumentar ainda mais.

Procure sutiãs de algodão e que não tenham aqueles ferrinhos de sustentação por baixo. Alguns modelos têm abertura parcial e outros, total, então experimente um tipo de cada vez para ver se vai se adaptar bem, antes de comprar vários.

Como cuidar dos órgãos genitais do bebê

Como devo cuidar do pênis do bebê?

Há certa controvérsia nesse assunto. Em princípio, não é necessário puxar a pele do prepúcio, aquela pelinha que cobre a cabeça do pênis (a glande), nas trocas do bebê. Muitas vezes essa pele fica grudada na glande, e só vai desgrudar naturalmente depois de meses -- ou até anos. Você pode abrir um pouco durante o banho, para limpar, mas o mais seguro é não forçar.

Alguns pediatras, no entanto, acham que é bom ir puxando a pele, fazendo "exercícios" para ela se soltar, e há aqueles que recomendarão o descolamento, feito no consultório mesmo, com a realização posterior dos "exercícios" para não haver nova aderência. Mas a tendência mais atual é a de não mexer na pele.

De qualquer forma, ainda será cedo para pensar em fimose -- a questão da necessidade de cirurgia só deve ser abordada na época em que a criança sai da fralda. Converse bastante com o pediatra e tire suas dúvidas.

Uma curiosidade: você talvez se surpreenda de ver seu bebezinho com uma ereção. Provavelmente isso não será surpresa nenhuma para seu companheiro. Bebês e crianças têm ereções espontâneas. Por isso às vezes o xixi pode vazar mais na fralda de meninos que de meninas.

Não se esqueça de sempre cobrir o pênis do seu filho com uma fralda de pano dobrada ou um paninho durante as trocas de fralda, para não levar um banho de xixi.

Se seu bebê fez a circuncisão (cirurgia que retira o prepúcio) logo depois de nascer, por motivos religiosos ou por recomendação médica -- há especialistas que acreditam que homens circuncidados estão menos sujeitos a infecções e problemas --, não é preciso nenhum cuidado especial, além da limpeza normal com água e sabonete neutro no banho e do uso de eventuais pomadas cicatrizantes ou antimicrobianas receitadas pelo médico.

Por alguns dias, depois da cirurgia, o pênis pode ficar vermelho, e até apresentar uma secreção amarelada. Não é preciso se desesperar, trata-se do progresso normal da cicatrização. É raro a circuncisão (também chamada de postectomia) infeccionar, mas, se isso acontecer, os sinais serão vermelhidão intensa e persistente, inchaço e feridas amarelas com líquido. Se você perceber esses sinais, procure o médico.

Como devo cuidar da região vaginal da minha filha?

Com um algodão úmido ou um lenço umedecido, limpe a área sempre no sentido de frente para trás, para não levar bactérias do ânus para a vagina. Pode ser que a vagina dela esteja meio inchada e vermelha, e que haja uma secreção transparente, branca ou até com um pouco de sangue.

Isso é normal nas primeiras semanas, e acontece porque ela foi exposta aos seus hormônios femininos durante a gravidez. Se os sintomas persistirem depois que ela tiver um mês e meio, converse com o pediatra na consulta mensal.

Pais: como se envolver e criar vínculos com o bebê

O tão esperado bebê finalmente chegou e agora você quer ser um daqueles pais bem envolvidos na criação dos filhos. O problema é que nestas primeiras semanas, quando o bebê praticamente só mama e dorme, às vezes fica difícil saber por onde começar.
Aguente firme! Com o tempo, você e seu filho vão desenvolver uma relação muito especial e única, tão vital quanto a da mãe com a criança.

Enquanto isso, leia a seguir algumas dicas sobre o que fazer para evitar aquela terrível sensação de "vela" ou de não ter importância dentro da própria família:

Informe-se: Já reparou na pilha de livros e revistas sobre gravidez e bebês em cima do criado-mudo da sua mulher? Não faça cerimônia, pegue um e comece a ler.

Outro bom jeito de aprender as coisas é sair com amigos e parentes que já tenham filhos, para ver como lidam com eles. Acredite: esse negócio de bebê não é nenhuma física quântica, mas requer investimento pessoal e dedicação.

Pratique: Ao contrário do que muita gente gosta de dar a entender, não existe nenhuma intuição especial que diga para as mulheres o que fazer com um recém-nascido -- elas simplesmente aprendem na prática, do mesmo modo que os homens. Assim sendo, ponha a mão na massa, troque fraldas (de xixi e de cocô também!), dê banhos no bebê e faça o seu melhor para ajudar a confortá-lo quando ele estiver incomodado. Vai ser um pouco desajeitado no início, porém tenha certeza de que você pega o jeito.

Disponibilize seu tempo: Participar da vida do bebê não vai ser fácil se você nunca estiver por perto. Por isso, procure passar bastante tempo com ele quando volta do trabalho à noite e nos fins de semana. Coloque seu filho no carrinho e vá dar uma volta pelo bairro ou simplesmente ponha-o no colo e conte uma história (não, não é cedo demais) ou cante uma música (não, não precisa ser musiquinha infantil).

Assuma a responsabilidade: Muitas mulheres acham que não estarão sendo boas mães se não forem as únicas a alimentar, trocar, vestir e confortar o bebê 24 horas por dia. Mas é essencial para a sua formação de pai -- assim como para o bebê e para a própria sanidade mental da sua companheira -- que você assuma responsabilidades de vez em quando. Conquiste seu espaço, mesmo que sob protestos. Você não vai se arrepender.

Aguente firme: Às vezes nem é de propósito, mas as mães costumam minimizar as chances de sucesso dos pais ao interferir quando eles estão tendo certa dificuldade de fechar a fralda -- ou fazem cara feia pela forma como dão o banho. Se sua parceira criticá-lo, não seja grosseiro de jeito nenhum, mas deixe claro que é capaz de lidar com a situação, desde que ela lhe dê uma oportunidade de aprender.

Seja parceiro na hora das mamadas: Caso sua mulher esteja dando o peito, traga o bebê para ela na hora das mamadas, e se ofereça para arrotar. Uma vez que o aleitamento materno esteja bem estabelecido, procure dar uma mamadeira de vez em quando com leite tirado do seio. Você e o bebê terão assim momentos especiais juntos, e sua exausta mulher ficará grata por poder dormir um pouco mais.

Aposte no contato físico: Os pais interagem com os filhos de maneiras diferentes que as mães, e isso é perfeitamente normal. O modo de brincar mais físico dos homens é um excelente complemento ao jeito mais delicado das mães. Não tenha medo de brincar de "aviãozinho", "cavalinho" ou qualquer outra coisa que dê vontade (tomando, obviamente, os cuidados com o ainda frágil corpo do bebê). No entanto, esse tipo de brincadeira não é a única disponível aos papais: fazer carinhos também é ótimo!
 

É verdade que a fralda de pano está voltando à moda?


É importante trocar a fralda do bebê várias vezes ao dia, porque o acúmulo da urina e a presença das bactérias nas fezes podem irritar a pele e provocar assaduras.

A regra geral é fazer a troca a cada mamada, antes ou depois dela, dependendo do que funcionar melhor para vocês, e sempre que o bebê tiver feito cocô.

Se seu filho for daqueles que regurgita bastante, ou tiver refluxo gastroesofágico, procure não trocar a fralda logo depois da mamada, porque toda a movimentação pode aumentar a regurgitação.

Nesse caso, capriche na pomada antiassadura e espere mais um pouco para trocá-lo, mesmo que ele tenha feito cocô.

O esquema de troca a toda mamada não vale para a noite, porque é melhor deixar o bebê dormir (a menos que fralda tenha vazado e a roupa esteja molhada, ou que ele tenha feito cocô e estiver com a pele irritada).

Os bebês fazem cocô várias vezes por dia, e fazem xixi de hora em hora, ou em intervalos de no máximo três horas. (Leia mais sobre o cocô do bebê, para saber o que é normal e o que não é.) Nem toda criança reclama quando está molhada, por isso não espere o bebê se queixar para trocá-lo.

As fraldas descartáveis costumam absorver bem a umidade, por isso é difícil avaliar se elas estão cheias de xixi ou não. Experimente colocar o dedo (limpo) dentro da fralda mais ou menos a cada duas horas, para ver se ela não está molhada demais. Ou sinta se a fralda parece "pesada".

Do que vou precisar a cada troca de fralda?



Antes de começar, lave bem suas mãos e veja se tem à disposição tudo o que vai precisar:

• Um lugar seguro para fazer a troca, com um trocador impermeável, de fácil limpeza

• Uma fralda limpa

• Um saco ou uma lata de lixo para jogar a fralda suja

• Algodão e água morna ou lenços umedecidos

• Fita crepe, se você for usar fralda de pano (ou alfinetes de segurança, no método à moda antiga)

• Pomada contra assaduras

• Uma troca de roupa limpa à mão para o caso de a fralda ter vazado, ou de acontecer algum "acidente" no meio da troca

• Um brinquedinho para atrair a atenção do bebê

• Se seu filho for menino, uma fralda de pano dobrada para usar como "escudo" contra eventuais banhos de xixi no intervalo em que o pênis dele ficar descoberto.


Como se faz a troca?


Para a fralda descartável:

1 - Solte as fitas adesivas da fralda e as dobre sobre si mesmas, para não grudarem no bebê, mas ainda não retire a fralda suja.

2 - Levante as pernas do bebê e dobre a fralda para debaixo dele, aproveitando para tirar a maior parte do cocô com a própria fralda.

3 - Se for um menino, coloque uma fralda de pano dobrada (ou um outro pano ou toalha) sobre o pênis do seu filho, para evitar uma chuveirada imprevista.

4 - Limpe a parte da frente do bebê com um algodão embebido em água morna ou com um lenço umedecido. Nas meninas, limpe sempre da frente para trás, para não deixar as bactérias das fezes entrarem na vagina.

5 - Levante as pernas do bebê e limpe bem o bumbum dele.

6 - Tire a fralda suja debaixo dele e coloque a limpa. A parte com as fitas adesivas deve ir embaixo do bumbum do bebê. Tente deixar a parte entre as pernas bem esticada.

7 - Passe um creme antiassaduras na parte da frente e no bumbum. Esse tipo de pomada costuma ser grudento, então aproveite e limpe o seu dedo na própria parte de dentro da fralda, antes de fechá-la.

8 - Feche a fralda limpa com as fitas adesivas, deixando-a justa, mas não apertada. Se você colocar o pênis do seu filho para baixo, evita vazamentos por cima da fralda. Mas há meninos que se sentem mais confortáveis com o pênis para cima. Verifique os elásticos das pernas para ver se não estão dobrados para dentro.

9 - Enrole a fralda suja numa bolinha, feche com as fitas adesivas e a jogue no lixo, de preferência dentro de um saco plástico, se tiver cocô, para isolar o cheiro.

10 - Vista o bebê e lave bem as mãos. Pronto!

Quando você pegar prática, a troca vai virar uma coisa automática. E não vão faltar oportunidades de treinar, já que o bebê vai precisar de cerca de oito trocas por dia no comecinho.

É verdade que a fralda de pano está voltando à moda?


Em países desenvolvidos, alguns casais estão promovendo um revival das fraldas de pano, alegando que elas são mais baratas e não agridem tanto o meio ambiente quanto o plástico e os detritos das descartáveis.

Existem fraldas em formatos anatômicos, reutilizáveis, com estampas bonitinhas e que se fecham com velcro, que podem ser encontradas em alguns lugares do Brasil. Há quem afirme também que as fraldas de pano causam menos assaduras, e existem bebês que sofrem com alergias às fraldas descartáveis.

Se você considera experimentar as fraldas de pano, só precisa ficar mais atenta ao número de trocas, já que elas ficarão molhadas e poderão incomodar o bebê com muito mais frequência.